Para uma breve introdução no assunto é importante pontuarmos como funciona o método de instrução personalizada, que é o foco principal do texto. Esse sistema funciona com base numa educação menos generalizada, fugindo do método tradicional baseado em aulas expositivas, iguais para todos. O processo começa com um planejamento pré elaborado pelo professor, e depois entregue aos alunos em forma de instruções, detalhando como procederá o semestre. Isso é feito para que não haja improvisos, o qual é evitado ao máximo por esse sistema.
Durante o semestre o professor passa apostilas com numero "x" de unidades já pré determinadas nas instruções, o aluno deverá cumprir todas as unidades para concluir a matéria, sendo que pra isso, deve fazer, sem erros, uma bateria de provas para cada unidade, no ritmo que ele conseguir. O mais interessante disso é que a menção do aluno depende das unidades cumpridas por ele, sendo que pra cumprir o mínimo necessário para concluir o curso, ele pode demorar mais que um semestre, começando o semestre seguinte de onde parou, não sendo considerado um aluno reprovado, mas incompleto.
Outro aspecto importante desse sistema é a relação professor-aluno. Agora o professor não serve apenas como um mero expositor, sua função principal é organizar o curso, e solucionar dúvidas ou problemas maiores que não puderam ser resolvidos pelos monitores ou instrutores. Esses dois últimos também são uma novidade importante para o funcionamento do sistema, uma vez que sem as aulas pontuais, são necessários monitores para tirar dúvidas e aplicar as provas, e os instrutores para auxiliar o professor em problemas maiores.
Com isso podemos definir esse sistema não só como personalizado, mas com autônomo, uma vez que a responsabilidade pelo andamento do curso fica toda nas mãos do aluno, podendo fazê-lo em seu ritmo, o que proporciona uma liberdade muito maior para que o aluno aprenda de fato, e não só cumpra uma grade mais preocupada com prazos do que com conteúdo.
No texto o autor expõe números sobre o que ocorreu com as turmas que foram submetidas à esse sistema, não é o ponto principal do texto, mas é importante frisar como o sistema foi se encorpando e se tornando mais efetivo no que foi proposto a mudar, tudo isso conforme a adaptação dos alunos, monitores, instrutores e professores.
É claro que esse sistema também tem falhas, mas o mais importante nesse estudo foi perceber que existem outras formas de ensinar além do método tradicional milenar, que por mais antigo que seja, poucas vezes foi questionado, e pior, poucas vezes foi testado de fato. O aprendizado é um processo complexo, e suas ferramentas devem ser variadas. O que foi proposto no texto não foi um sistema ideal, mas um debate sobre a hegemonia de um sistema, debate esse que infelizmente é pontual e momentâneo.
Link para o texto:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnx1bmJwc3l0dXJtYWZ8Z3g6M2I5YTc0YmY3NDQwNDYwNg
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